quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Prisão da alma


A minha alma incongruente 
Não conta-me o que fazer 
Apenas deixa-me presente
Uma impura e pecaminosa solidão 

A minha alma insensata 
Não me deixa flutuar no seu céu
Não me deixa criar raízes em seu 
Mais doce e ingênuo desejo 

A minha alma tomada pela solidão
Me faz suprir suas necessidades
Apenas com um modesto fetiche 
Que meu corpo pedi incansável 
Que deixe-o permitir seus
Apimentados e puros toques
De uma sensualidade momentânea 

A minha alma ainda buscando algo
Algo que só você poderia devolver-me
Algo que você guarda com chaves perdidas
Algo no qual minha alma morrerá 
Pouco a pouco em uma prisão sem fim 

A minha alma busca seus olhos ...
A minha alma busca a liberdade de você
A minha alma transtornada , pedi a paz
A tal paz que devo buscar solitária
Pois você já se fora sem ao menos dizer adeus ...  

     Caroline Lebon 

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